Novo MacBook Pro tem Retina Display, USB 3.0 e abandona drive óptico
A próxima geração do MacBook Pro deve chegar em breve, muito provavelmente após o anúncio na conferência WWDC, que acontece em junho. O 9to5 Mac, mesmo blog que revelou um iPad com tela de alta definição e um assistente com reconhecimento de voz no novo iPhone antes do anúncio oficial, tem novas notícias sobre os novos notebooks da Apple – e elas são bem interessantes.
A principal novidade talvez esteja na tela. Os rumores de que o MacBook Pro ganharia uma Retina Display não são novos – eles começaram a aparecer no fim do ano passado, quando uma versão de desenvolvimento do OS X chegou com um modo de alta definição e foram reforçados quando ícones de 1024×1024 (!) apareceram no Mountain Lion. E a novidade realmente deve chegar ao mercado, de acordo com fontes confiáveis do site.
Notícias antigas apontavam que a tela do MacBook Pro de 15 polegadas teria resolução de 2880×1800 pixels. Independente de isso ser verdadeiro ou não, os usuários comuns nem deverão ficar sabendo dessa informação – não seria possível alterar a resolução, mas sim o tamanho dos textos e objetos da tela (com descrições como grande, pequeno ou padrão), o que faz bastante sentido.
O design também deverá ser mais fino, mas não tanto como o MacBook Air. As conexões mais populares e o leitor de cartões SD continuariam existindo para não sacrificar a funcionalidade em favor da beleza, mas a porta Ethernet cairia fora. Aí também temos uma novidade: portas USB 3.0, algo que a Apple ainda não havia adotado no MacBook Pro em favor do Thunderbolt, estarão presentes. O drive óptico segue a tendência do mercado e some do notebook – isso já aconteceu no Mac mini, no MacBook Air e nos ultrabooks da Intel.
O desempenho deve melhorar com os novos processadores Intel Ivy Bridge. O GeekBench recebeu um teste de desempenho de um dispositivo chamado “MacbookPro9,1”. O notebook possui um processador quad-core Intel Core i7-3820QM de 2,7 GHz, 8 GB de RAM e roda uma nova versão do OS X Mountain Lion – mas esses dados podem ser adulterados, então não confie muito nessa especificação.
Duas dúvidas permanecem: qual seria a autonomia da bateria com uma tela com resolução tão grande; e qual GPU seria capaz de processar os gráficos da Retina Display sem engasgar. No código do OS X beta existem referências diretas a GeForce GT 650M, mas é bem improvável que ela apareça nos notebooks mais baratos (ou menos caros).
Hackers pretendem criar internet privada com satélites próprios
Um grupo de hackers anunciou no final do mês passado que pretendem lançar no espaço satélites orbitais com um objetivo específico. A ambição deles não é explorar corpos celestes ou coletar dados sobre os planetas: os satélites vão servir para criar uma nova internet, privada, e que (ao menos em teoria) estaria livre das regras, leis e censura em geral que regem atualmente a web pública. Ela seria chamada Hackerspace Global Grid.
Atualmente existem ao menos duas “internets”. A nossa, do povão, que você provavelmente está usando nesse momento para ler o TB, e outra que interliga instituições de ensino espalhadas ao redor do mundo, chamada NREN, ou National Research and Education Network – que aqui no Brasil é representada pela RNP. A proposta da Hackerspace Global Grid é ser algo parecido com as NREN, usada para divulgar conhecimento mas com o acesso menos restrito.
A ideia foi apresentada pelo seu idealizador, o britânico Armin Bauer, durante o 23º CCC, o mesmo evento de onde saíram as nada preocupantes notícias sobre vulnerabilidades em redes GSM e o problema do HashDos, então você pode ter certeza de que eles não estão para brincadeira.
O projeto ainda está engatinhando: não só eles precisam descobrir uma maneira eficiente e barata de lançar os satélites em órbita como também precisam criar ou alugar instalações de controle na superfície para não perder a localização dos satélites. Uma agência espacial alemã já trabalha com o grupo para custear parte do lançamento, mas eles ainda precisam de algum apoio para tirar a ideia do papel.
São Paulo – Anunciada pela Intel em julho do ano passado, a categoria de ultrabooks ainda não tem muita tração no Brasil, devido principalmente aos altos preços que os acompanham. Hoje a fabricante de chips garantiu que com a fabricação local dos equipamentos e a consequente incidência de taxas menores, a adoção dos ultrabooks por brasileiros deve aumentar significativamente, já que essa barreira do preço será, por assim dizer, ultrapassada.
Mas não espere uma mudança de preço imediata. Fernando Martins, presidente da Intel no Brasil, disse hoje no IDF 2012 que a expectativa da empresa é de que os primeiros ultrabooks fabricados no Brasil apareçam no segundo semestre desse ano. Até o final desse ano mais de 20 modelos de ultrabooks de 11 fabricantes estarão disponíveis no Brasil, garantiu o executivo.
Não há, no entanto, como estabelecer um valor mínimo que um ultrabook poderá atingir. Fernando destacou que existem diversas taxas que incidem nas mais variadas fabricantes, incluindo o ICMS de cada estado em que ela fabrica seus equipamentos. Além disso, a variedade dos modelos também influencia bastante o preço, já que um ultrabook com SSD tende a custar mais do que um com HD normal.
Para ilustrar, atualmente no mercado de ultrabooks no Brasil temos o Z330 da LG (que custa R$ 4.399,00) e o HP Folio 13 (que chega ao Brasil custando R$ 3.799,00) dentre os mais caros. Já a Samsung vende o seu Series 5 Ultra por R$ 2.399 e a Acer vende o seu Aspire S3 por R$ 2.599,00.
Dentre as primeiras empresas que vão começar a fabricar seus ultrabooks no país estão a Dell, LG, HP, Samsung e STi, sendo que algumas já escolheram importar certos modelos para o país.
Curioso destaque por aqui fica por conta do selo ultrabook. Já vemos notebooks e ultrabooks estampados com os mais variados selos, seja do Windows da Microsoft ou de processadores Intel, que aliás servem para mais do que enfeite: diferenciam cada geração de um processador. Para a categoria de ultrabooks, a Intel criou o selo abaixo.
O ultrabook que tiver esse selo é realmente um ultrabook que passou nas certificação da Intel. Todos os outros são apenas notebooks finos.
Futuro dos ultrabooks vai além de mudança no preço
Já para o futuro dos ultrabooks, a expectativa da Intel é continuar a inovar no formato. Em março a empresa demonstrou um modelo de referência de ultrabook com tela sensível ao toque, que estava no meio dos vários modelos demonstrados pela empresa e que tive a chance de testar hoje.
Confesso que tocar na tela de um computador que já tenha teclado não é algo que eu me senti confortável fazendo nos cinco curto minutos que pude testar a máquina. Mas por rodar o Windows 8 eu percebi que há vantagens nesse tipo de equipamento com esse sistema específico. Não sei se ao longo de um dia usando-o a tela influenciaria na minha produtividade, mas imagino que ter outro meio de entrada não iria atrapalhar.
Outro item relacionado ao que esperar para a categoria está a adoção da arquitetura Sandy Bridge no lugar da mais recente arquitetura Ivy Bridge nos modelos vendidos no Brasil. Sobre isso, Fernando disse apenas que cada geração oferece benefícios únicos e que cabe ao consumidor “tomar a decisão [de compra] de acordo com aquilo que ele precisa”. Aqui no Brasil não há expectativa para quando as fabricantes deverão adotar a nova arquitetura.
No segundo dia do Intel Developer Forum, a empresa planeja demonstrar os ultrabooks que se transformam em tablets. Esse é um tipo de formato que as fabricantes já tentaram emplacar no mercado, como a Dell e a ASUS e seus notebooks rotatórios. Mas como você pode ver atualmente, a ausência desses modelos nas lojas mostra que eles não se tornaram exatamente os queridinhos da indústria. Veremos se os ultrabooks conversíveis terão mais sucesso ou não.
Apple atualiza MacBook Air e Mac Mini; e mata MacBook White
Junto dos ultrafinos e portáteis computadores, a Apple atualizou também sua linha de Macs Mini. O último modelo havia sido lançado em junho do ano passado e contava ainda com processadores Intel core 2 Duo. O novo modelo terá como configuração base um processador i5 de 2.3 GHz, 2 GB de memória RAM e HD de 500 GB, podendo receber até um Intel Core i7 com 2.7 GHz de clock.
Lá fora os preços continuam os mesmos dos anteriores. O MacBook Air básico de 11,6 sai porUS$ 999,00, enquanto que o de 13,3 polegadas é vendido por US$ 1.299,00. O Mac Mini por sua vez é vendido por US$ 599,00.
Aqui no Brasil, eles receberam um considerável desconto. Antes vendidos por R$ 3.099,00(modelo de 11,6) e R$ 4.499,00 (modelo de 13,3), eles passaram a ser vendidos, respectivamente, por R$ 2.999,00 e R$ 3.799,00 na loja online da Apple. O modelo básico do Mac Mini, que antes saía por R$ 1.999,00 agora está disponível na loja por R$ 1.799,00.
Autonomia da bateria do Galaxy S III fica acima das expectativas
Baterias de smartphones sempre são alvos de críticas. É muito comum chegar ao final de um dia de trabalho sem carga suficiente para fazer uma chamada ou ouvir alguns minutos de música, especialmente se você deixa o aparelho puxando automaticamente suas atualizações de emails e redes sociais. Pelo menos os futuros donos de Galaxy S III não terão muito do que reclamar – ele possui autonomia maior do que o antecessor, mesmo com hardware superior.
Para aguentar o tranco de um Ice Cream Sandwich rodando sobre um processador quad-core de 1,4 GHz e uma tela de 4,8 polegadas com resolução de 1280×720, a Samsung incluiu uma generosa bateria de 2100 mAh. O GSMArena fez alguns testes e mostrou que a autonomia do smartphone ficou além do esperado.
No teste de chamada em rede 3G, o Galaxy S III aguentou 10 horas e 20 minutos de ligação, o que ainda é menor do que o monstro Motorola Droid RAZR Maxx (com bateria de 3300 mAh), que atinge mais de 20 horas de conversação, mas ainda acima acima do Galaxy S II (8h35),iPhone 4S (7h41) e Nokia N9 (6h57).
A navegação de internet também foi avaliada e, nesse quesito, smartphones com tela de AMOLED ficam em desvantagem, já que páginas com fundo branco exigem mais energia do que outras tecnologias. Nesse quesito, com o brilho configurado em 50%, ele permaneceu conectado por 5 horas e 17 minutos, mais do que o antecessor (4h24) e menos do que o iPhone 4S (6h56), que possui tela IPS.
O Galaxy S III também conquistou um resultado excelente no teste de visualização de vídeos – aguentou 10 horas e 1 minuto fora da tomada, contra 9h24 do iPhone 4S, 6h02 do Galaxy Nexus e apenas 3h27 do Nokia Lumia 710, o pior de todos. Nesse teste, um vídeo com resolução padrão é executado em loop e o smartphone permanece em modo avião. O processo é encerrado quando a bateria chega aos 10% de carga, que é o nível onde vários smartphones param de exibir vídeos.
Considerando que um usuário comum deverá passar uma hora falando no telefone, uma hora navegando na internet e uma hora assistindo vídeos, o GSMArena concluiu que o Galaxy S III poderá permanecer durante 43 horas sem uma porta USB ou tomada por perto. Nada mal, hein?
Cada versão será voltada para um tipo específico de usuário ou máquina
Agora é oficial: o Windows 8 realmente será apresentado em três diferentes versões. A notícia, divulgada pela Microsoft, conta que o sistema operacional será representado pelos nomes "Windows 8", "Windows 8 Pro" e "Windows RT".
Ainda não há muitos detalhes sobre o que esperar de cada um deles, mas com as informações da Microsoft é possível, ao menos, ter uma ideia do que está por vir. De acordo com o anúncio oficial, a divisão visa ajustar os recursos para os diferentes tipos diferentes de usuários ou máquinas.
De acordo com a companhia, o "Windows 8" deve ser a versão mais disseminada, voltada principalmente para uso doméstico. Desenvolvido para tablets e PCs, ele será compatível com computadores de 32 e 64 bits e terá todos os recursos costumeiros do sistema operacional.
Criado para profissionais, "Windows 8 Pro" conta com opções de encriptação, virtualização e outros recursos comumente utilizados em empresas, facilitando o cotidiano das tarefas corporativas.
Sem a possibilidade de upgrades, "Windows RT" é a principal novidade. Exclusivo para ARM, ele estará disponível apenas em máquinas que tiverem o processador e que contarem com o recurso de touchscreen, o que promete melhor exploração do visual Metro.
Vazam imagens de uma das edições do Windows 8
Nesta semana, vazaram mais imagens de uma possível edição do aguardado Windows 8. Chamada de "Single Language", a versão mostrada pelo site WinUnleaked parece ser mais simples do que a anteriormente apresentada, mas conta com as mesmas funções.
Uma curiosidade é que a "Single Language" chega sem o "Media Center", podendo indicar que esta seria uma edição mais econômica do sistema, como ocorre atualmente com o Windows 7.
De acordo com a publicação do WinUnleaked, poucas informações foram conseguidas. Porém, seu visual e seus recursos já dão uma ideia do que esperar, como a aparência Metro, característica da novidade.
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